terça-feira, 31 de março de 2009

The Weeping Song

"The Weeping Song"
Nick Cave And The Bad Seeds

Go son, go down to the water
And see the women weeping there
Then go up into the mountains
The men, they are weeping too.
Father, why are all the women weeping?
They all are weeping for their men
Then why are all the men there weeping?
They are weeping back at them.

This is a weeping song
A song in which to weep
While all the men and women sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long.

Father why are all the children weeping?
They are merely crying son.
O, are they merely crying father?
Yes, true weeping is yet to come.

This is a weeping song
A song in which to weep
While all the little children sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long.

O father tell me are you weeping?
Your face seems wet to touch.
O then I'm so sorry father
I never thought I hurt you so much.

This is a weeping song
A song in which to weep
While we rock ourselves to sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long
No. I won't be weeping long

domingo, 29 de março de 2009

Wanderlust

http://www.flickr.com/photos/s4r4k/3400101354/

http://www.flickr.com/photos/phoebewanders/

sexta-feira, 27 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

despedida

E foi assim no lago o último mergulho deste verão...
antes do vento do outono.

segunda-feira, 23 de março de 2009

falência

Pra não ser tão pessimista...
80% do falido tele-jornal fantástico de domingo à noite é cultura inútil, se é que da pra falar de cultura, em meia hora eles poderiam passar o que realmente interessa, mas não, tem de colocar muito lixo pra preencher espaço...
e as pessoas vão muito atrás do q é mostrado lá... moda, relacionamento e baboseiras infinitas...
infelizmente mostra a realidade em que vivemos, numa cultura cada vez mais des-fragmentada e decadente, onde a mente falida vai se tornando algo cada vez mais normal
é um baita tempo perdido, já foi constatado que a pessoa que perde mais de meia hora diante da tela, ela fica num estado como se estivesse anestesiada, fica vendo o que passa mas não consegue raciocinar mais.
Por exemplo, na hora de mostrar os gols virou numa baboseira total... com uma narrativa semelhante a uma novela, cheia de firulas...
mas o pior ainda... (é! ainda há algo pior)... são aqueles indivíduos que fazem uns videozinhos toscos em casa e mandam pra lá, achando que estão contribuindo com alguma coisa concreta,
será que perderam a noção das coisas ? a noção do ridículo ?
e olha só o nível de uma pesquisa lá: "quem dorme melhor, solteiro ou casado ?"
PQP !!!
Socorro!
Salvem-se em qto é tempo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Assim não dá !

Madrugada adentro, navegando, cerveja, joy division

Já nem sei mais quantas fotos foram processadas dentro de minha cabeça hj...
O flickr é outra viagem sem data pra voltar...

Qdo me dei conta... tava em algum país do oriente médio comentando uma foto...
ta loco meu!


No love lost - Joy
I traveled far and wide through many
different times
What did you see there?
I saw all knowledge destroyed

I traveled far and wide to prisons
of the cross
What did you see there?
The power and glory of sin
What did you see there?
The blood of Christ on their skins
I traveled far and wide through many
different times

I traveled far and wide where
unknown martyrs died
I saw the one-sided trials
What did you see there?
I saw the tears as they cried
They had tears in their eyes!
Tears in their eyes! (3)


Joy Division Wilderness

segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma Terra sem humanos

Uma nova forma de avaliar o impacto da humanidade sobre o ambiente é pensar como o mundo se sairia se todas as pessoas desaparecessem

Entrevista com ALAN WEISMAN

INTRODUÇÃO
É uma fantasia comum imaginar que você é a última pessoa viva na Terra. Mas e se todos os seres humanos fossem varridos de repente do planeta? Tal premissa é o ponto de partida de The world without us (O mundo sem nós), nova obra do autor de livros científicos Alan Weisman, professor associado de jornalismo da University of Arizona. Nesse longo exercício de pensamento, Weisman não especifica exatamente o que elimina o Homo sapiens, em vez disso ele simplesmente assume o desaparecimento repentino de nossa espécie e projeta a seqüência de eventos que provavelmente ocorreria nos anos, décadas e séculos a seguir.

Segundo Weisman, uma grande parte de nossa infra-estrutura física começaria a ruir quase que imediatamente. Sem equipes para a manutenção das ruas, nossos grandes bulevares e rodovias começariam a rachar e a ficar abaulados em questão de meses. Nas décadas seguintes, muitas casas e edifícios comerciais ruiriam, mas alguns itens comuns resistiriam à degradação por um tempo extraordinariamente longo. Panelas de aço inoxidável, por exemplo, poderiam durar milênios, especialmente se ficassem enterradas nos sítios pré-históricos cobertos por ervas daninhas em que nossas cozinhas se transformariam. E certos plásticos comuns permaneceriam intactos por centenas de milhares de anos, não se decompondo até que micróbios evoluíssem para adquirir a capacidade de consumi-los.

O editor da SCIENTIFIC AMERICAN Steve Mirsky entrevistou Weisman recentemente para descobrir por que ele escreveu o livro e que lições podem ser tiradas de sua pesquisa. Veja trechos da entrevista nas páginas seguintes.
Se os seres humanos desaparecessem amanhã, o magnífico horizonte de Manhattan não sobreviveria por muito mais tempo. Weisman descreve como a floresta de concreto de Nova York voltaria a ser uma floresta real.

"O que aconteceria a todas as nossas coisas se não estivéssemos mais aqui? Será que a natureza conseguiria eliminar todos os nossos vestígios? Há alguma coisa que fizemos que seja indestrutível ou indelével? Será que, por exemplo, a natureza transformaria a cidade de Nova York na floresta que a ocupava quando Henry Hudson a viu pela primeira vez, em 1609?

Tive uma conversa fascinante com engenheiros e profissionais de manutenção em Nova York sobre o que seria necessário para conter a natureza. Descobri que nossa infra-estrutura imensa, imponente e opressiva, que parece tão indestrutível, é na verdade bastante frágil e continua existindo e funcionando graças aos poucos seres humanos dos quais todos nós realmente dependemos. O nome Manhattan vem de um termo indígena que se refere a colinas. Ela era uma ilha cheia de morros. A região acabou aplanada para receber a grade de ruas. Ao redor das colinas costumavam fluir cerca de 40 ribeirões diferentes e havia várias nascentes por toda a ilha. O que aconteceu a toda aquela água? A quantidade de chuvas ainda é praticamente a mesma, mas hoje a água está dominada. No subterrâneo. Parte da água escorre pelo sistema de drenagem, mas ele nunca é tão eficiente quanto a natureza. Assim, há muita água correndo no subsolo, tentando sair. Mesmo em um dia claro e ensolarado, as pessoas responsáveis pela manutenção do metrô em Manhattan precisam bombear 49 milhões de litros de água para fora, ou os túneis inundariam.

Há lugares em Manhattan onde eles lutam o tempo todo contra o afloramento de rios subterrâneos que corroem os trilhos. Nas salas de bombeamento você vê uma quantidade enorme de água jorrando. E lá embaixo, em uma pequena caixa, estão as bombas que levam a água embora. Mas se os seres humanos desaparecessem amanhã, uma das primeiras coisas a ocorrer seria o desligamento da eletricidade. Nossa energia elétrica vem em grande parte de usinas nucleares ou movidas a carvão, que têm chaves de segurança automáticas para garantir que não saiam do controle no caso de ninguém estar monitorando o sistema. Assim que a energia elétrica fosse cortada, as bombas deixariam de funcionar, e os túneis do metrô começariam a se encher de água. Em 48 horas haveria muitas inundações em Nova York, algumas delas visíveis na superfície. Poderia acontecer transbordamento das bocas-de-lobo. Elas ficariam rapidamente entupidas com detritos – para começar, com os inúmeros sacos plásticos que o vento sopraria pela cidade e, mais tarde, como ninguém apararia a vegetação dos parques nem recolheria a vegetação seca, com o acúmulo de folhas e material orgânico.
Mas o que aconteceria no subsolo? Corrosão. Pense nas linhas de metrô abaixo das avenidas. Enquanto espera pelo trem, observe aquelas colunas de aço que sustentam o teto, que na verdade é a rua. Tudo começaria a sofrer corrosão e, ao final, ruiriam. Após algum tempo surgiriam crateras nas ruas – possivelmente em apenas duas décadas. E em pouco tempo algumas ruas voltariam a ser os riachos de superfície que existiam em Manhattan antes.

Muitos dos prédios em Manhattan estão apoiados sobre leito rochoso. Mas mesmo se contarem com vigas de aço na fundação, essas estruturas não foram projetadas para ficar submersas o tempo todo. Assim, também os prédios começariam a ruir. E como a mudança climática deve causar eventos mais extremos, com mais furacões atingindo a costa leste, a queda de um prédio, num desses eventos, derrubaria mais alguns, criando uma clareira. Essas clareiras receberiam sementes de plantas lançadas pelo vento, e estas se estabeleceriam nas fendas do asfalto. As clareiras já estariam cobertas de folhas, mas a cal vinda do concreto moído criaria um ambiente menos ácido para várias espécies. A cidade começaria a desenvolver seu próprio ecossistema. Toda primavera, quando a temperatura estivesse oscilando em torno do ponto de congelamento, novas rachaduras apareceriam. A água entraria nas rachaduras e congelaria. As rachaduras aumentariam e mais sementes seriam levadas pelo vento para dentro delas. Isso aconteceria bem rapidamente.

Como os ecossistemas da Terra mudariam se os seres humanos estivessem fora da jogada? Weisman diz que podemos ter um vislumbre desse mundo hipotético observando bolsões "primitivos" onde as marcas da humanidade sejam mais leves.

Para ver como o mundo seria se os humanos desaparecessem, comecei indo a lugares abandonados, que as pessoas deixaram por diferentes motivos. Um deles é o último fragmento de floresta primitiva na Europa. É como num conto de fadas dos irmãos Grimm: uma floresta escura, fechada, com lobos uivando e toneladas de musgo pendurado nas árvores. E esse lugar existe. Ele fica na fronteira da Polônia com a Bielo-Rússia. Era uma reserva de caça, estabelecida nos anos 1300 por um duque lituano que mais tarde se tornou rei da Polônia. Uma série de reis poloneses e depois czares russos a mantiveram como área de caça particular. Houve pouco impacto humano. Após a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou um parque nacional. Você vê carvalhos e freixos de mais de 45 metros de altura e 3 metros de diâmetro, com sulcos tão profundos na casca que pica-paus os enchem de pinhas. Além de lobos e alces, essa floresta abriga o último rebanho selvagem de Bison bonasus, o bisão europeu nativo.

Também visitei a zona desmilitarizada coreana. Nela há um pequeno trecho de terra – com cerca de 240 km de extensão por 4 km de largura – junto do qual dois dos maiores exércitos do mundo ficam posicionados um diante do outro. Entre eles fica uma reserva "involuntária" de vida selvagem. É possível ver espécies que poderiam estar extintas se não fosse por aquele pedacinho de terra. Às vezes você ouve os soldados gritando uns com os outros por alto-falantes ou exibindo sua propaganda política de um lado a outro, e no meio de toda aquela tensão é possível ver bandos de garças azuis que passam o inverno lá.
Mas para realmente compreender um mundo sem os seres humanos percebi que é preciso aprender como o mundo era antes da nossa evolução. Então fui para a África, onde os seres humanos surgiram, e o único continente onde ainda há animais selvagens de grande porte. Antigamente havia animais de grande porte em todos os continentes e em muitas das ilhas. Tínhamos criaturas enormes na América do Norte e do Sul – preguiças-gigantes maiores que mamutes; castores do tamanho de ursos. O motivo de sua dizimação é controverso, mas muitos indícios apontam para nós. As extinções em cada massa de terra parecem coincidir com a chegada dos seres humanos. Mas a África é o local onde os seres humanos e os animais evoluíram juntos e os bichos de lá aprenderam estratégias para evitar nossa ação predatória. Sem os seres humanos, a América do Norte provavelmente se tornaria em curto prazo um bom habitat para cervos gigantes. À medida que as florestas se restabelecessem por todo o continente, herbívoros maiores se desenvolveriam, no tempo evolutivo, para tirar proveito de todos os nutrientes presentes nas espécies lenhosas. Predadores maiores também evoluiriam seguindo o mesmo padrão.

Sesc - Cine clube silenzio

Saudades desses sábados sempre com boas sessões para ver...

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Devido às escassas sessões deste ano infelizmente não pudemos atender todos os pedidos, porém, tentaremos viabilizar durante o ano ciclos onde os que faltaram se encaixem.
A primeira sessão é sábado agora dia 14-03
Aguardamos vocês lá!

14-03: Bande à Part (1964) Jean-Luc Godard
28-03: Smoking (1993) Alain Resnais

04-04: No Smoking (1993) Alain Resnais
25-04: Faces (1968) John Cassavetes

09-05: As Duas Vidas de Audrey Rose (1977) Robert Wise (pedidos)
23-05: A Dança dos Vampiros (1967) Roman Polanski (pedidos)

06-06: Rushmore (1998) Wes Anderson
20-06: O Fascista (1961) Luciano Salce

04-07: Terra (1996) Julio Medem
18-07: A Dupla Vida de Veronique (1991) Krzysztof Kieslowski

01-08: A Hora do Lobo (1968) Ingmar Bergman
15-08: Ronda Noturna (2007) Peter Greenaway (pedidos)
29-08: O Raio Verde (1986) Eric Rohmer

12-09: Sem Sol (1983) Chris Marker
26-09: Uma Noite Sobre a Terra (1991) Jim Jarmusch

10-10: Nostalgia (1983) Andrei Tarkovsky
24-10: O Alucinado (1953) Luis Buñuel (pedidos)

07-11: Mamma Roma (1962) Píer Paolo Pasolini
21-11: Meu Tio (1958) Jacques Tati


Corredor do Sesc, saída do cine

sábado, 7 de março de 2009

keep it real

Nevoeiro, noite, luz, natureza.
Foto gráfico.