uma imagem e seu conceito,
o vazio e o espaço
o estado das coisas
pendentes no limiar do tempo
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
estreito
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
saída azul
Um dia bem incomum, quando a luz do sol se tornou um azul incandecente. Ela ficou parada ali, imóvel, esperando o momento exato, o tempo parou naquele instante também... a força do tempo ruiu a linha frágil do concreto armado e pesado... uma fissura no pensamento se abriu... a porta entreaberta.. e ela pode ver o brilho exaustivo de um dia branco, incolor, onde a força da claridade deixou-a cega até que o dia terminasse.... mas o tempo permaneceu parado.
domingo, 10 de outubro de 2010
Link Wray
(1929 - 2005) Foi um dos maiores guitarristas que o mundo já pode presenciar... um dos pioneiros no uso da guitarra distorcida. Foi com a música Rumble 1958 que Wray mostrou um novo tipo de som para a guitarra eletrica e também o uso do power chord.
E agora posto aqui um video mostrando o visual do cara.
E agora posto aqui um video mostrando o visual do cara.
sábado, 9 de outubro de 2010
maybe
Casa vazia. Por um lado foi bom ter ficado por aqui. muitas coisas acontecem ao mesmo tempo... e parece que há mil coisas pra fazer, mas no fundo é só uma invenção.
na realidade cada coisa tem seu lugar e o seu tempo.
Talvez o jeito mesmo seria sair e conhecer um lugar novo. Na verdade a noite pode ser uma surpresa. por outro lado seria conveniente ficar por aqui mesmo, e/ou pegar um vinho e ver alguém interessante. Sem contar os filmes que estão aqui no micro pra ver.
na realidade cada coisa tem seu lugar e o seu tempo.
Talvez o jeito mesmo seria sair e conhecer um lugar novo. Na verdade a noite pode ser uma surpresa. por outro lado seria conveniente ficar por aqui mesmo, e/ou pegar um vinho e ver alguém interessante. Sem contar os filmes que estão aqui no micro pra ver.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
85 planos
É amanhã cedo a gravação do curta... muitos planos pra rodar... vai ser um dia cheio... ;)
vou dormir!
vou dormir!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
EXistenZ
A cultura contemporânea mistura, absorve, redistribui figuras outrora rigidamente interpretadas, desconstruindo-as, renomeando-as. Tudo é bifurcação exausta. A linguagem já não serve para instituir uma ordem e uma segurança. A tecnologia contemporânea está a deslocar os limites do humano. No ciberespaço podem ter-se várias personalidades: cabeças fabricadas com mãos de arame que interagem de forma esquizóide, com múltiplas personalidades projectadas simultaneamente para fora. Pelo menos imaginariamente. E se não passássemos de seres tecidos por ondas luminosas e sons repetidos? Que representa hoje o tecnoparaíso? Que utopia encarna o desejo maquínico? E porque é "eXistenZ" a metáfora do inferno? É verdade que "o inferno são os outros" como dizia Sartre? Anuncia o "inferno" de Cronenberg, que utiliza a pornografia, o terror e a abjecção como temas filosóficos filtrados pelo prisma da ciência, da medicina e da tecnologia, a destruição eminente de nós mesmos? Não são o tecnoparaíso e o inferno de "eXistenZ" irmãos gémeos nascidos da mesma mutação em que o corpo e a máquina se conjugam para fabricar o real? Não assenta o caminho que leva ao paraíso (e ao inferno) numa matriz alquímica que mergulha no inferno das minas, que se exalça ao paraíso nas drogas e se liga hoje através da electrónica?
A base primeira de tudo o que acontece é o "lugar", entenda-se a essência enquanto relação. O próprio saber não é nem saber dum objecto nem o saber dum ser mediador do todo, mas saber do lugar. Habitar foi sempre viver-com. O próprio sonho é o lugar da anamnese, da unidade. A própria terra é lugar de epifania da paisagem, cujo modelo é o sítio paradisíaco, o Jardim. Primeiro foi a religião que prometia esse lugar edénico, o lugar da visão beatífica, como recompensa das boas obras ou da boa vida. O Inferno é o lugar de tormentos que merece o ímpio por ter perdido o rosto. A ciência substituíu a religião prometendo a imortalidade, depois foi a onda das ideologias que invadiu tudo com a sua manta aeriforme; hoje é a cibercultura que aparece como uma perspectiva humanista que actualiza os princípios de liberdade, de igualdade e de fraternidade do século XVIII, com alguns desvios e acentuações, sobretudo no domínio da arte.
São Tomás falava dos lugares do Além como “quasi loci”, o que desde logo marca a sua indeterminação espacial. Giorgio Agamben, no seu livro "A Comunidade que vem" qualifica as personagens de Robert Walser como "habitantes do limbo", criaturas "irremediavelmente extraviadas" que vagabundeiam numa região que está para além da perdição e da salvação". Entende-se: o limbo é para os teólogos o lugar para onde vão as crianças que morrem sem terem sido baptizadas aí permanecendo para toda a eternidade privadas da visão de Deus. Mas até esse "lugar" desertou do catecismo da Igreja católica. A geografia do além correspondia, em grande parte, a uma topofobologia do sujeito. Nessa mundividência, o além é ainda um espaço hierarquizado. Na Net a imagem de rede substituíu a imagem de um espaço hierarquizado. É o que Edward Soja chama “the dynamics of capitalist spatialization”: as novas paisagens urbanas não têm centro . A cibercultura é a concretização técnica de vários ideais revolucionários, alguns deles de raíz joaquimita. O ciberespaço promete, como a Nova Jerusalém, a imponderabilidade, o brilho, palácios no interior de palácios, a transcendência da natureza e o pleroma de todas as coisas culturais.
A censura, a vigilância, a genética e a monitorização das provas farmacológicas, as comunciações televisivas e outros meios tecnológicos sobrepõem-se agora numa simbiose que enlaça o mental e o físico. Os filmes de David Cronenberg manifestam resolutamente uma consciência aguda da corporalidade. "Não penso que a carne seja necessariamente traiçoeira, perversa...É como o colonialismo...A independência do corpo relativamente à mente e a dificuldade da mente para aceitar o que essa revolução pode acarretar" (CC, 80). A insurreição biológica, v.g. domina toda esta filmografia que é um híbrido de orgânico e de tecnológico. Os seus filmes são anatomias do impacto da tecnologia sobre a psique pós-humana, com ênfase particular nas experimentações genéticas e do comportamento, a saturação da realidade com simulacros, as subversões do sexo e do género. Nesta mesa de dissecação anatómica de carne e de sentimentos fundem-se as velhas dualidades cartesianas de mente e corpo, dentro e fora, razão e emoção e começamos a ver surgir novas possibilidades de metamorfose evolutiva. O corpo e os seus tormentos são aqui o lugar de exploração em que tudo vacila: doenças, deformações, mutações, decomposição, parasitismo, enxertos, de par com obsessões, nevroses, perturbações mentais, identidades duplas, alucinações, desrealizações.
A base primeira de tudo o que acontece é o "lugar", entenda-se a essência enquanto relação. O próprio saber não é nem saber dum objecto nem o saber dum ser mediador do todo, mas saber do lugar. Habitar foi sempre viver-com. O próprio sonho é o lugar da anamnese, da unidade. A própria terra é lugar de epifania da paisagem, cujo modelo é o sítio paradisíaco, o Jardim. Primeiro foi a religião que prometia esse lugar edénico, o lugar da visão beatífica, como recompensa das boas obras ou da boa vida. O Inferno é o lugar de tormentos que merece o ímpio por ter perdido o rosto. A ciência substituíu a religião prometendo a imortalidade, depois foi a onda das ideologias que invadiu tudo com a sua manta aeriforme; hoje é a cibercultura que aparece como uma perspectiva humanista que actualiza os princípios de liberdade, de igualdade e de fraternidade do século XVIII, com alguns desvios e acentuações, sobretudo no domínio da arte.
São Tomás falava dos lugares do Além como “quasi loci”, o que desde logo marca a sua indeterminação espacial. Giorgio Agamben, no seu livro "A Comunidade que vem" qualifica as personagens de Robert Walser como "habitantes do limbo", criaturas "irremediavelmente extraviadas" que vagabundeiam numa região que está para além da perdição e da salvação". Entende-se: o limbo é para os teólogos o lugar para onde vão as crianças que morrem sem terem sido baptizadas aí permanecendo para toda a eternidade privadas da visão de Deus. Mas até esse "lugar" desertou do catecismo da Igreja católica. A geografia do além correspondia, em grande parte, a uma topofobologia do sujeito. Nessa mundividência, o além é ainda um espaço hierarquizado. Na Net a imagem de rede substituíu a imagem de um espaço hierarquizado. É o que Edward Soja chama “the dynamics of capitalist spatialization”: as novas paisagens urbanas não têm centro . A cibercultura é a concretização técnica de vários ideais revolucionários, alguns deles de raíz joaquimita. O ciberespaço promete, como a Nova Jerusalém, a imponderabilidade, o brilho, palácios no interior de palácios, a transcendência da natureza e o pleroma de todas as coisas culturais.
A censura, a vigilância, a genética e a monitorização das provas farmacológicas, as comunciações televisivas e outros meios tecnológicos sobrepõem-se agora numa simbiose que enlaça o mental e o físico. Os filmes de David Cronenberg manifestam resolutamente uma consciência aguda da corporalidade. "Não penso que a carne seja necessariamente traiçoeira, perversa...É como o colonialismo...A independência do corpo relativamente à mente e a dificuldade da mente para aceitar o que essa revolução pode acarretar" (CC, 80). A insurreição biológica, v.g. domina toda esta filmografia que é um híbrido de orgânico e de tecnológico. Os seus filmes são anatomias do impacto da tecnologia sobre a psique pós-humana, com ênfase particular nas experimentações genéticas e do comportamento, a saturação da realidade com simulacros, as subversões do sexo e do género. Nesta mesa de dissecação anatómica de carne e de sentimentos fundem-se as velhas dualidades cartesianas de mente e corpo, dentro e fora, razão e emoção e começamos a ver surgir novas possibilidades de metamorfose evolutiva. O corpo e os seus tormentos são aqui o lugar de exploração em que tudo vacila: doenças, deformações, mutações, decomposição, parasitismo, enxertos, de par com obsessões, nevroses, perturbações mentais, identidades duplas, alucinações, desrealizações.
sábado, 18 de setembro de 2010
Aos fuzilados da CSN
Aos que habitam
Cortiços e favelas
e mesmo que acordados
pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar
de ter esperanças
pois o futuro
vos pertence
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas
Sem temer machucar as mãos
pois seu sangue não é azul
nem verde do Dólar
mas vermelho
da fúria amordaçada
de um grito de liberdade
preso na garganta
Fuzilados da CSN
assassinados no campo
torturados no DEOPS
espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários
tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter
a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Cortiços e favelas
e mesmo que acordados
pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar
de ter esperanças
pois o futuro
vos pertence
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas
Sem temer machucar as mãos
pois seu sangue não é azul
nem verde do Dólar
mas vermelho
da fúria amordaçada
de um grito de liberdade
preso na garganta
Fuzilados da CSN
assassinados no campo
torturados no DEOPS
espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários
tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter
a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
domingo, 12 de setembro de 2010
Não, eu sempre posso voltar
"ASTRONAUTA"
Os Replicantes
Composição: Replicantes
Quando ela disse, "cai fora"
A lua inteira soube, na hora
Eu era só um pobre, astronauta
Trabalhando numa armadura de lata
Meu chefe era um, robô desalmado
Ele disse aqui na lua isso é bem normal
Mulher é coisa rara, brinquedo mimado
Primeiro bota em órbita
e depois trata mal
Comprei uma passagem num foquete pra terra
e disse ao robô, a ferrugem te espera
Ele acendeu uma, luzinha na testa
e disse lá em baixo já acabou a festa
Não, eu sempre posso voltar
roubar um carro e rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
Desci pensando em todas as mulheres da vida
Gastei o meu dinheiro nos prazeres do sexo
O que pode fazer um astronauta cansado
Além de esquecer que um dia foi amado
Não, eu sempre posso voltar
Roubar um carro e rodar por aí / rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
Agora quando a lua, cresce no céu
Aperto contra o peito o coração de Bebel
e abençôo toda a indústria eletrônica
por ter criado a minha nova esposa fiel
E molho a garganta tentando me livrar
das últimas partículas de poeira lunar
Bebel então percebe e começa a chorar
e eu tenho medo que ela vá enferrujar também
Não, eu sempre posso voltar
roubar um carro e rodar por aí / rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
Os Replicantes
Composição: Replicantes
Quando ela disse, "cai fora"
A lua inteira soube, na hora
Eu era só um pobre, astronauta
Trabalhando numa armadura de lata
Meu chefe era um, robô desalmado
Ele disse aqui na lua isso é bem normal
Mulher é coisa rara, brinquedo mimado
Primeiro bota em órbita
e depois trata mal
Comprei uma passagem num foquete pra terra
e disse ao robô, a ferrugem te espera
Ele acendeu uma, luzinha na testa
e disse lá em baixo já acabou a festa
Não, eu sempre posso voltar
roubar um carro e rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
Desci pensando em todas as mulheres da vida
Gastei o meu dinheiro nos prazeres do sexo
O que pode fazer um astronauta cansado
Além de esquecer que um dia foi amado
Não, eu sempre posso voltar
Roubar um carro e rodar por aí / rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
Agora quando a lua, cresce no céu
Aperto contra o peito o coração de Bebel
e abençôo toda a indústria eletrônica
por ter criado a minha nova esposa fiel
E molho a garganta tentando me livrar
das últimas partículas de poeira lunar
Bebel então percebe e começa a chorar
e eu tenho medo que ela vá enferrujar também
Não, eu sempre posso voltar
roubar um carro e rodar por aí / rodar por aí
Não, eu sempre posso esquecer
a poeira lunar e ter uma mulher só pra mim
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Indignado
Quanta demagogia nessas m. de debate, m. de candidatos
sistema podre falido...
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
sempre o mesmo papo po!!!
será q ninguém percebe? será q a memória curta tomoou conta de todos?
É um bando de cara de pau, perderam a vergonha faz tempo.
educacao falida
enquanto não investirem pesadamente em educação e estrutura no geral
o brasileiro vai sempre tomar na cabeça
como sempre foi...
tem medo da mudança e memória curta...
As mudanças estão longe de acontecer...
O povo precisa acordar...
não tem opção...
o lance é ir no OOO e tecla verde.
E agora estamos na geração dos filhos....
ta loco meu.
muita podreira rolando...
Quanto mais leio as notícias de política,
mais se tem a noção da podreira q rola.
Estamos ha décadas esperando algo de real...
mas não a coisa so piora.
Não existe uma notícia q vc leia e se sinta bem,
e se beneficie de verdade.
A carga de imposto é absurda.
vivemos no império da mediocridade.
sistema podre falido...
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
sempre o mesmo papo po!!!
será q ninguém percebe? será q a memória curta tomoou conta de todos?
É um bando de cara de pau, perderam a vergonha faz tempo.
educacao falida
enquanto não investirem pesadamente em educação e estrutura no geral
o brasileiro vai sempre tomar na cabeça
como sempre foi...
tem medo da mudança e memória curta...
As mudanças estão longe de acontecer...
O povo precisa acordar...
não tem opção...
o lance é ir no OOO e tecla verde.
E agora estamos na geração dos filhos....
ta loco meu.
muita podreira rolando...
Quanto mais leio as notícias de política,
mais se tem a noção da podreira q rola.
Estamos ha décadas esperando algo de real...
mas não a coisa so piora.
Não existe uma notícia q vc leia e se sinta bem,
e se beneficie de verdade.
A carga de imposto é absurda.
vivemos no império da mediocridade.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Arte Bicicleta 2010
Saia da bolha...
http://artebicicletamobilidade.wordpress.com/2010/08/26/arte-mobi-bici-010-divulgacao/artebicicweb-4/
http://artebicicletamobilidade.wordpress.com/2010/08/26/arte-mobi-bici-010-divulgacao/artebicicweb-4/
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Arte com discos de vinil
Andando pela net encontrei isso... maneiro
http://somentecoisaslegais.com.br/blog/2010/08/arte-com-discos-de-vinil-decoracao-retro/
http://somentecoisaslegais.com.br/blog/2010/08/arte-com-discos-de-vinil-decoracao-retro/
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
flutuantes
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Tomorrow Never Knows - Violeta de Outono
Turn off your mind, relax and float down stream
It is not dying
It is not dying
Lay down all thought Surrender to the void
It is shining
It is shining
That you may see The meaning of within
It is being
It is being
That love is all And love is everyone
It is knowing
It is knowing
That ignorance and hate May mourn the dead
It is believing
It is believing
But listen to the color of your dreams
It is not living
It is not living
Or play the game existence to the end
Of the beginning
Of the beginning
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Taxi Driver
“...Minha vida precisa apenas de um senso de direção.
Não acho que deva ser devotada à autocontemplação mórbida...
A solidão me seguiu a vida toda, em todo lugar. Em bares, carros, calçadas,
lojas, em todo lugar. Não há com fugir. Sou o homem solitário de Deus. Minha
vida sofreu outra reviravolta. Os dias passam com regularidade, um após o outro...
todos iguais, uma corrente longa e contínua.
E aí de repente, vem a mudança”.
Taxi Driver
Não acho que deva ser devotada à autocontemplação mórbida...
A solidão me seguiu a vida toda, em todo lugar. Em bares, carros, calçadas,
lojas, em todo lugar. Não há com fugir. Sou o homem solitário de Deus. Minha
vida sofreu outra reviravolta. Os dias passam com regularidade, um após o outro...
todos iguais, uma corrente longa e contínua.
E aí de repente, vem a mudança”.
Taxi Driver
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Triturado !
Triturado e moído ! depois de fazer o caminho do Itupava na serra hj. mas foi divertido. ;)
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Burning Man festival
Performances, arte e...
http://www.jonathan-clark.com/photos/bm09/
http://www.burningman.com/
http://www.jonathan-clark.com/photos/bm09/
http://www.burningman.com/
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
A VOZ SEM SOM
Viegas Fernandes da Costa
Conto publicado na antologia "CONTO POESIA"
Florianópolis, p. 108-113)
Em meio à névoa, uma imagem, impressionista, dissolúvel nos gases que a envolvem; uma imagem de mulher. Dos delicados contornos percebo apenas as tênues formas, que se movem, aproximam-se, afastam-se, iludem meu olhar. Talvez uma divindade, talvez um delírio, mas certamente um corpo sem face.
Mergulhado no líquido viscoso da transpiração, desperto na polução noturna. A imagem some. Um sonho! Levanto-me: o banho, a água morna, a toalha felpuda, e sequer uma lembrança — um corpo sem rosto!
Convulsões impelem meu corpo contra a cama, e o corpo da mulher pulsa estranhamente no infinito do espaço do inconsciente. Mas o brilho muito intenso faz com que suma a névoa, o pulsar, a imagem. Meu corpo jaz apenas estático sobre o colchão.
O caótico quadro embrulhado em gases e angústias é agora substituído por uma arcádia. Vejo um enorme gramado plano, verde, e um profundo céu azul, sem nuvens, e só! Ao longe percebo um homem que caminha, lento, sonambúlico, sobre o verde prado. Vislumbro-o de costas, mas reconheço-me em sua silhueta. Caminha em direção ao ponto em que se encontram o solo e o céu, e onde desaparece toda e qualquer possibilidade de referência. É como se procurasse o suicídio no imenso abismo da paz.
Minha intenção é gritar-lhe, informá-lo da minha vontade de ficar, de sentir ainda por muitos anos a umidade da grama verde que se estende sob seus (meus) pés, mas não consigo. Tudo o que possuo é o terceiro olho que observa o espaço da subjetividade mais profunda, o espaço totalmente desprovido das noções de tempo, o espaço desprovido da própria noção de espaço. Tudo o que vislumbro é possível reduzir à noção de infinitude. Estou um mero espectador de mim mesmo inatingível.
E continua caminhando, a grama gira sob seus (meus) pés e parece não terminar mais. A cada passo uma cor transpassa o céu azul, e a cada cor que passa no céu, levanta a cabeça. Mas não pára, seu (meu) destino é o ponto no infinito, na ausência de matéria, forma e cor. Seu (meu) destino é o abismo do vazio, onde certamente encontrará o tombo eterno. Mas não pára, e não o alcança!
Do vazio sobe agora a voz sem som. É estranho, naturalmente, mas ele (eu) pode escutá-la. Uma voz sem som que fala à mente do eu que vaga no espaço da minha própria mente. Uma voz, quase um apelo, uma presença naquele imenso vazio; e a segue, sim, segue-a!
Posso perceber agora que o abismo não existe, que da grama caminha sobre o nada. Não caiu, não cai, apenas vai! E segue a voz sem som. O que eu via, um corpo, já não mais existe, faz parte da imatéria, e já não vejo mais, apenas sinto, sinto o eu que vai, não mais caminha, e a voz sem som.
Abro os olhos, calmo. Observo o teto, branco, e o dia lá fora amanhece. Vago, leve, ponho-me de pé e rumo para o banho: água, sabonete e a toalha felpuda. De nada me lembro, sinto apenas um corpo vazio, a falta de algo que nunca tive.
Agora nada vejo, nada escuto, pareço estar no interior de uma hermética bolha de sabão que flutua sobre o nada. O ser (eu) que via, que acompanhava, alheio a minha vontade, vivo! Pertenço agora a sua natureza: sou eu dentro de mim mesmo. Difícil explicar, mas faço agora parte daquilo que eu via, e sou eu em toda a minha essência: sem corpo, sem voz, sem vontade, apenas eu. A essência mais profunda: ser!
E novamente a voz sem som me chama, nada penso, apenas sinto. E me desloco no espaço inexistente e sem sentido. A voz ... a voz... a voz... Sinto-a se aproximando, mas pareço mudar de direção, alheiamente a minha vontade — não tenho vontades! Mas a voz sem som continua me chamando, insistentemente clama por minha presença. No plano da total inexistência, porém da profunda essência, tudo o que percebo sou eu e a voz.
Acordo, abro os olhos mas não me mexo. Pareço estar em estado de êxtase. Todo o meu corpo leve. Lentamente me descubro, esfrego meus olhos, verifico as horas no relógio e me certifico que estou de volta, posso medir o tempo e o espaço e compreendo que preciso sair para trabalhar. O banho, a água que me massageia, a toalha felpuda, mas algo me falta, tenho certeza, mas não sei o que e.
A voz sem som, a voz sem nome, sem palavras. Tão somente uma voz. E eu em minha maior profundidade modifico o meu rumo e vou ao encontro do que me chama. E encontro-a.
Acordo delirando, febril, o guarda-roupa parece se inclinar sobre mim. É manhã e o despertador toca incessantemente. Desligo-o e me deparo com o rosto do vizinho na janela. Diz-me que estava preocupado, acordara durante a madrugada com o som dos meus gritos, e agora, com o barulho irritante do despertador, pensou que eu estivesse morto e veio verificar.
Tranqüilizo-o e me convenço da necessidade de colocar cortinas nas janelas.
Dispo-me, banho, água morna, sabonete, toalha felpuda... Algo não está completo, e sou eu. Falta-me alguma coisa, mas não consigo descobrir o que é. Talvez seja... o telefone! O telefone está tocando, preciso atender.
- Sim?
... um engano, mas juro que conheço aquele suspiro!
Uma explosão! - foi tudo o que vi e senti. Levanto agora a minha cabeça, meu corpo está de volta, e distingo no alto as formas de uma mulher (ela novamente), mas não encontro seu rosto. O rosto meu Deus! E no momento em que clamo por sua face, esvai-se num suspiro.
... no banco do táxi, desperto. O motorista me olha desconfiado. Conta-me que estive sonhando. Enquanto fala, sinto duas mãos me acariciando a nuca e o pescoço. Viro-me e encontro apenas um banco vazio. Começo a transpirar...
... o corpo me envolve em sua essência, começo a dissipar-me. Sussurros sem som me comunicam da junção dos espíritos. É um corpo de mulher, é um espírito de mulher, mas sem rosto...
... no hospital, a roupa branca me veste, o piso liso e limpo reflete minha fisionomia anêmica, e a enfermeira me observa assustada.
- O taxista te trouxe, estavas delirando, com febre.
- Obrigado!
- O doutor te consultou enquanto deliravas, estavas gritando por um rosto, mas disse que tudo o que tu tens é estafa. Disse que assim que quiseres podes ir para casa. Se houver a necessidade ele te dá um atestado e ficas de repouso por alguns dias.
A névoa abaixa. Vejo agora um rosto e um corpo. Mas agora que ela se materializa, agora que distingo novamente as formas, não posso tocá-la, pois distancia-se com os braços estendidos na minha direção, puxada por uma força distante. Sua voz sem som é agora perfeitamente audível, posso compreender o que diz: jamais ... jamais ... jamais...
Acordo em casa, deitado no sofá, a campainha tocando. Levanto-me e rumo em direção à porta. Uma sensação estranha cruza meu corpo. Ainda sinto falta de algo, não sei o que é, mas sei que vou descobrir. E só abrir a porta... e a campainha continua tocando.
Ponho a minha mão na maçaneta fria de metal, giro-a, a porta se abre ela e está aqui: a proprietária do corpo sem rosto, da voz sem som!
- Eu sabia que ia te encontrar — diz e me abraça.
Sinto em seu peito o seu coração, que pulsa, está viva! Uma incontrolável vontade de chorar toma conta de mim. Toco seus ombros, levanto seu rosto, como é lindo! Suas mãos sobem aos meus lábios, toca-os com os dedos delicados e me proíbe de falar. Aproxima sua boca da minha, beija-me, e neste singelo ato me permite conhecer todo o seu ser, a voz dos meus sonhos.
Acordo assustado. A cama molhada pelo suor de muitas noites de sono e sonhos. Está vazia! O teto, a luz que entra pelo vidro da janela sem cortina. Sinto que me falta algo, algo com o qual sonhei, mas não sei o que é, não me lembro daquilo que sonhei.
Levanto, é tarde, tomo um banho, água quente, toalha felpuda. Fecho os olhos; quando os abro ela está lá, olha para mim, e some.
Nouvelle Vague - killing moon
Under blue moon I saw you
So soon youll take me
Up in your arms
Too late to beg you or cancel it
Though I know it must be the killing time
Unwillingly mine
Fate
Up against your will
Through the sick and thin
He will wait until
You give yourself to him
In starlight nights I saw you
So cruelly you kissed me
Your lips a magic world
Your sky all hung with jewels
The killing moon
Will come too soon
Fate
Up against your will
Through the sick and thin
He will wait until
You give yourself to him
Fate
Up against your will
Through the sick and thin
He will wait until
You give yourself to him
sábado, 26 de junho de 2010
Enjoy the silence
E meus pés me equilibravam em meio ao meio fio na dobra daquela esquina, esperava o tempo passar em um amanhecer manchado de vinho tinto... por alguns instantes senti que era hora de caminhar em meio àquele silêncio imortal, o caminho era longo, a penumbra distante ia embora... quase duas...madrugada silenciosa... leves ruidos dispersos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Improvisação.
Cadaver43 - Intro.
maciel:guitarra
marcelo:voz,guitarra
gilmar:bateria
Luciano:baixo
http://www.youtube.com/view_play_list?p=8226BD6AB6CF0FBC
maciel:guitarra
marcelo:voz,guitarra
gilmar:bateria
Luciano:baixo
http://www.youtube.com/view_play_list?p=8226BD6AB6CF0FBC
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Fade Out
"Street Spirit (Fade Out)"
Rows of houses, all bearing down on me
I can feel their blue hands touching me
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out
This machine will, will not communicate
These thoughts and the strain I am under
Be a world child, form a circle
Before we all go under
And fade out again and fade out again
Cracked eggs, dead birds
Scream as they fight for life
I can feel death, can see its beady eyes
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out again
"Street Spirit (Fade Out)"
Radiohead
Rows of houses, all bearing down on me
I can feel their blue hands touching me
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out
This machine will, will not communicate
These thoughts and the strain I am under
Be a world child, form a circle
Before we all go under
And fade out again and fade out again
Cracked eggs, dead birds
Scream as they fight for life
I can feel death, can see its beady eyes
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out again
"Street Spirit (Fade Out)"
Radiohead
domingo, 13 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
SONIC YOUTH live BECUZ
Com a belíssima voz de Kim Gordon... e com aquele finalzinho de arrepiar... becuz of you...
Do disco Washing Machine, 1995...
Do disco Washing Machine, 1995...
Estava numa cidade onde não havia
mais claridade somente noite
todos pareciam estar com seus dias contados
máquinas imensas surgiam no céu capturando
todas a pessoas que pareciam alí
num dado momento fui sugado por
um clarão que se abriu bem no alto
numa extremidade dessa máquina
abrindo os olhos estava flutuando
entre manchas amareladas
fractais espalhados
numa escura imensidão...
Em outro momento chegando em casa
me deparei com minha alma
deitada e querendo se levantar
logo em frente com a minha presença
e vindo em minha direção...
sonhos?
mais claridade somente noite
todos pareciam estar com seus dias contados
máquinas imensas surgiam no céu capturando
todas a pessoas que pareciam alí
num dado momento fui sugado por
um clarão que se abriu bem no alto
numa extremidade dessa máquina
abrindo os olhos estava flutuando
entre manchas amareladas
fractais espalhados
numa escura imensidão...
Em outro momento chegando em casa
me deparei com minha alma
deitada e querendo se levantar
logo em frente com a minha presença
e vindo em minha direção...
sonhos?
"Trecho tirado da autobiografia de um músico de jazz:
Uma noite, depois do último número, um sujeito baixinho apareceu no meio da fumaça do Biltmore Ballrrom. Era um homem baixo e meio acabado, trazia uma caixa surrada e dentro dela um trompete surrado. Perguntou a Doe se podia sentar conosco e tocar junto, e Doe disse que tudo bem. Era assim naqueles lugares, nesses tempos inesquecíveis e muito acelerados de jazz cru e animado. Daí o sujeito tirou o trompete surrado da caixa e, por duas horas, tocou labirintos milagrosos de harmonia. que teriam feito os anjos chorar de emoção. Depois guardou o trompete surrado na caixa surrada e saiu no amanhecer azulado de Chicago. O nome dele era Bertolt Brecht.
Uma noite, depois do último número, um sujeito baixinho apareceu no meio da fumaça do Biltmore Ballrrom. Era um homem baixo e meio acabado, trazia uma caixa surrada e dentro dela um trompete surrado. Perguntou a Doe se podia sentar conosco e tocar junto, e Doe disse que tudo bem. Era assim naqueles lugares, nesses tempos inesquecíveis e muito acelerados de jazz cru e animado. Daí o sujeito tirou o trompete surrado da caixa e, por duas horas, tocou labirintos milagrosos de harmonia. que teriam feito os anjos chorar de emoção. Depois guardou o trompete surrado na caixa surrada e saiu no amanhecer azulado de Chicago. O nome dele era Bertolt Brecht.
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Tomorrow Never Knows
Turn off your mind, relax and float down stream,
It is not dying, it is not dying
Lay down al thoughts, surrender to the void,
It is shining, it is shining.
Yet you may see the meaning of within
It is being, it is being
Love is all and love is everyone
It is knowing, it is knowing
And ignorance and hate mourn the dead
It is believing, it is believing
But listen to the colour of your dreams
It is not leaving, it is not leaving
So play the game "Existence" to the end
Of the beginning, of the beginning
(versão violeta de outono)
It is not dying, it is not dying
Lay down al thoughts, surrender to the void,
It is shining, it is shining.
Yet you may see the meaning of within
It is being, it is being
Love is all and love is everyone
It is knowing, it is knowing
And ignorance and hate mourn the dead
It is believing, it is believing
But listen to the colour of your dreams
It is not leaving, it is not leaving
So play the game "Existence" to the end
Of the beginning, of the beginning
(versão violeta de outono)
Faces
Velho olhar
Anda sobre a luz
Segue o vento
Sopra além do mar
Labirintos
Linhas do futuro
Reflexo escuro
Paredes frias
Revelam pensamentos
Palavras nuas
Tentam dizer
Portais de ferro
Faces sobre o muro
Reflexo escuro
Faces - violeta de outono.
Anda sobre a luz
Segue o vento
Sopra além do mar
Labirintos
Linhas do futuro
Reflexo escuro
Paredes frias
Revelam pensamentos
Palavras nuas
Tentam dizer
Portais de ferro
Faces sobre o muro
Reflexo escuro
Faces - violeta de outono.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Livros cinema download
Vasculhando os email da lista da pós encontrei isso aqui
http://a-pimenta.blogspot.com/2009/09/livros-sobre-cinema-para-download.html
http://a-pimenta.blogspot.com/2009/09/livros-sobre-cinema-para-download.html
domingo, 30 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Nick Cave & The Bad Seeds - Do you Love Me? (Live)
Nick Cave and the Bad Seeds - Do You Love Me?
I found her on a night of fire and noise
Wild bells rang in a wild sky
I knew from that moment on
I'll love her till the day that I died
And I kissed away a thousand tears
My lady of the Various Sorrows
Some begged, some borowed, some stolen
Some kept safe for tomorrow
On and endless night, silver star spangled
The bells from the chapel went jingle-jangle
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?
She was given to me to put things right
And I stacked all my accomplishments beside her
Still I seemed so obselete and small
I found God and all His devils inside her
In my bed she cast the blizzard out
A mock sun blazed upon her head
So completely filled with light she was
Her shadow fanged and hairy and mad
Our love-lines grew hopelessly tangled
And the bells from the chapel went jingle-jangle
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?
She had a heartful of love and devotion
She had a mindful of tyranny and terror
Well, I try, I do, I really try
But I just err, baby, I do, I error
So come find me, my darling one
I'm down to the grounds, the very dregs
Ah, here she comes, blocking the sun
Blood running down the inside of her legs
The moon in the sky is battered and mangled
bAnd the bells from the chapel go jingle-jangle
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?
All things move toward their end
I knew before I met her that I would lose her
I swear I made every effort to be good to her
I made every effort not to abuse her
Crazy bracelets on her wrists and her ankles
And the bells from the chapel go jingle-jangle
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?
quarta-feira, 26 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
noite em claro I
e a chuva está pendendo pela madrugada adentro
sob a atmosfera estrelada
nuvens de passagem
se debatem em um exercício
de exaustão
sob a atmosfera estrelada
nuvens de passagem
se debatem em um exercício
de exaustão
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Cidade Limpa, Turista Feliz
http://www.christiangump.net/cenas-bizarras-do-cotidiano/limpeza-e-conforto-para-manter-o-turista-feliz
sábado, 8 de maio de 2010
Major Tom
Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.
Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.
Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.
Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.
Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.
Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.
Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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